domingo, 27 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
O que o Sr. Horácio não sabe
Foi à meia-luz dum restaurante italiano no Bairro Alto que contei pela primeira vez aos meus amigos que ia começar o Alfaiate. Um riu-se de mim, outro perguntou-me (franzindo a testa ao máximo) porque raio haveria alguém querer fazer isso, um terceiro chamou-me panasca e os outros dois ou três acharam que ignorar-me era a melhor forma de me fazer perceber a quão estúpida era a minha ideia. Consensos havia dois: ideia parva, nome giro.
Não compro casacos por medida. Não que não gostasse. Simplesmente, para que o pudesse fazer, teria que abdicar de umas quantas viagens e igual número de excentricidades que se revelam mais preponderantes na determinação da minha felicidade que a mais-valia existente entre trazer um casaco com as minhas medidas gravadas no corte e dirigir-me à San Giorgio, escolher o padrão que melhor interprete o que me vai na cabeça e pedir ao Sr. Horácio que me suba as mangas e arranje forma de me fazer sentir confortável dentro da porcaria dum casaco. O que o Sr. Horácio não sabe é que foi num desses dias, que o tinha em meu redor a tentar corrigir num casaco as minhas próprias insuficiências, que me ocorreu o nome para este blogue. O tal nome giro para a ideia parva que me andava a ocupar a cabeça. O nome do ofício do Sr. Horácio
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Na verdade, não precisava que ele tivesse metade deste aprumo para o ter fotografado
E pela sua expressão dir-se-ia que sabia perfeitamente disso. Porque mesmo em Paris, quando se sai assim de casa, já se sabe que muita gente não nos ficará indiferente
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
A Professora Júlia Martins
"Queria apenas que soubesse que foi um enorme prazer tê-la como professora". Acho que foi isto que escrevi. Não assinei. "Não assinei porque achei que seria mais feliz não sabendo quem o tinha escrito" expliquei-lhe anos mais tarde num encontro fortuito onde ganhei coragem e perguntei "Lembra-se de lhe terem deixado um bilhete anónimo no cacifo?". E fingi. Fingi que não vi duas lágrimas escorrem-lhe pela cara. Mas guardei para mim que a minha professora mais querida se emocionou quando soube que tinha sido eu a deixar-lhe aquele bilhete dizendo "Queria apenas que soubesse que foi um enorme prazer tê-la como professora".
Já por diversas vezes estive à beira de escrever sobre a Professora Júlia Martins. Porque foi ela quem me despertou o gosto pela leitura, porque foi ela a primeira a elogiar-me a escrita. Mas hoje, mais que nunca, tenho orgulho em lhe ter deixado aquele bilhete. Porque convenhamos, não era apenas a professora competente e erudita que admirava, era também a mulher de tom terno e espírito delicioso que me impressionava. E sei que vão pensar que isto é apenas porque ela morreu. Mas não, isto é apenas a forma mais simples de lhe agradecer por tudo o que ela me deu. Porque já estava deitado quando soube dela. Porque ninguém me tira da ideia que este blogue é também culpa dela.
Esta é a segunda vez que lhe escrevo mas é a primeira em que assino. Assino pelo mesmo motivo que não o fiz há doze anos. "porque achei que seria mais feliz". Só que desta feita..."achei que seria mais feliz sabendo quem lhe tinha escrito"
Zé Cabral
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
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