quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Paris em Berlim

Paris em Berlim (2)


[esta parisiense pode-se ver aqui também]

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Leonor, o quanto estou disposto a fazer por ti

Leonor, o quanto estou disposto a fazer por ti

Se gosto de andar com a máquina fotográfica atrás? Gostar não é, seguramente, a expressão mais adequada. Entre corpo e lente vai quase quilo e meio de tecnologia com a qual – para ser completamente franco – dispenso andar carregado. Mas por causa desta preguiça vivo às vezes momentos em que chego a roçar a auto flagelação. Momentos como o de ontem em que olho para a Leonor e penso “porque raio não trouxe a máquina?”. Mas um tipo que faz o que faço não desiste facilmente quando vê a Leonor. Um tipo que faz o que faço (se lhe resta amor por aquilo que faz) está disposto a exponenciar ao máximo o seu potencial a protagonizar figuras de parvo. Está disposto a encontrar alguém com uma máquina fotográfica, pedi-la emprestada e ter ainda a distinta lata para perguntar “estou a 5 minutos de casa, por acaso não se importa que copie as imagens e lhe traga o cartão de volta?”. E depois sim, dirigir-me aos pais da Leonor e esperar que ela confie tanto em mim quanto o fotógrafo que me emprestou a máquina

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A minha passadeira preferida

A minha passadeira preferida (1) A minha passadeira preferida (2) A minha passadeira preferida (3)


[a Teresa, a passadeira e o seu macacão podem ser vistos aqui também]

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A saia plissada

A saia plissada

Soube depois que a Helena é formada em pedagogia. Estaria ela longe de imaginar que, esta sua imagem, resultaria tão pedagógica também. 99% dos homens não sabe o que é uma saia plissada. Como eu não saberia se, há uns anos atrás, não tivesse criado este blogue. Mas, quando amanhã estiver a jantar com os meus amigos, não acredito que reste um único que não saiba o que é uma saia plissada. E, estou capaz de jurar, de todos os homens que visitam este blogue, nenhum se vai esquecer também


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Antes da festa

before party
before party (2)


[esta publicação pode ser vista aqui também]

terça-feira, 9 de outubro de 2012

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Mr. Scott Schuman

Mr. Scott Schuman
 
A fotografia, para ser vos ser franco, não saiu grande coisa. O que, na verdade – neste caso particular – tem até uma certa graça. Aliás, foi já no fim da conversa que lhe disse “já agora...” (enquanto me esquecia de mudar as definições da câmara que havia usado para fotografar uma outra pessoa num outro contexto sob uma outra luz). Na verdade eu não precisava desta imagem, o encontro casual já me chegava. O retrato foi, por assim dizer, uma necessidade editorial a pensar em cada um vós e no sentido que este texto não teria sem a sua existência. Afinal de contas, em Dezembro de 2008 um amigo mostrou-me três blogues diferentes: Face Hunter, Stil in Berlin e The Sartorialist. Encontrei nos três um conceito engraçado. O mesmo conceito genérico que – para quem pensar que fui o primeiro a fazê-lo em Portugal – alguém se lembrou de explorar antes aqui e ali. Foi numa qualquer rua sem história do septième arrondissement. Ia passar por mim quando, num tom simultaneamente desajeitado e jocoso lhe disse “não é tanto dizer-lhe que gosto do seu trabalho, é dizer-lhe que ele – o seu trabalho – mudou a minha vida”. Nem me preocupei em dizer-lhe de onde vinha ou onde publicava (ou toda aquela extensa lista de coisas que achamos importante dizer para que nos possam entender). Achei simplesmente que ele merecia saber. Acho que todos nós vivemos de feedbacks. E, se não me coíbo em fazer referencia àquilo que não gosto, obrigo-me a saudar quem quer que seja por fazer aquilo que realmente gosto.

O pai daquilo a que hoje (num tom que paira algures entre o cool e o pomposo) se costuma designar por street style photography será um senhor chamado Bill Cunningham. O legado deste homem é algo a que, objectivamente falando, podemos chamar de património histórico e cultural. (uns bons) 40 anos de retratos de pessoas em Nova Iorque. Retratos de décadas inteiras de como se vestem e vestiam (por) aquelas ruas e avenidas que – tenhamos ou não passado por lá – tão bem conhecemos. Mas foi o conceito de “aldeia global” e a blogosfera que vieram dar um novo sentido a tudo isto e, se foi no extremo oriente que se crê que a ideia terá nascido (ainda nos anos 90 Shoichi Aoki se tornou conhecido pelos seus retratos em Harajuku, uma zona de Tóquio conhecida pela exuberância e apuro estético dos jovens que por lá andam), foi em Nova Iorque que este senhor que a elevou ao seu estatuto máximo. E – no melhor sentido possível que este termo poderá significar – a banalizou e fez chegar a tantas pessoas. Em Dezembro de 2008 passei a ser mais uma dessas delas. Curiosamente, acabo de me dar conta que fiz este retrato 5ª feira passada 28 de Setembro, precisamente 7 anos depois de ter sido publicada a 1ª fotografia no seu blogue, o tal que mudou o mundo e a minha vida.

O meu antigo director disse-me um dia, num acesso de simpatia, “o Zé é um tipo criativo, o blogue foi apenas uma forma que encontrou para demonstrar isso mesmo”. Uma coisa é eu ficar agradado com a possibilidade de ele ter razão, outra é eu acreditar realmente nisso. Na dúvida agradeço ao meu amigo e ao tipo cujo trabalho me foi apresentado naquela manhã de Dezembro. Por algum motivo, e para que o tom coloquial que o inglês imprime aos diálogos não beliscasse um centímetro que fosse da ideia que queria passar a este homem, o tratei por “Mr. Scott Shuman”. O respeito é uma coisa bonita e este tipo merece-o todo. Isso e os 5 minutos que me perguntou se tinha a mais para repetir o que lhe havia dito a ele a uma equipa da televisão francesa que fazia uma reportagem sobre pessoas que inspiram outras a mudar de vida. (Claro que tinha os 5 minutos extra.) Afinal de contas... ele mudou a minha

terça-feira, 2 de outubro de 2012