sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
“But I look like shit” disse ela
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Adoro esta miúda
terça-feira, 22 de novembro de 2011
A pinta deste senhor
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Alma & Niels - Erasmus flavour
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Oh Ayres!
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Fotografar ou não fotografar
Eu fotografo pessoas nas quais reparo. Pessoas que me roubam a atenção. Mas isso não significa que as fotografe a todas. Ora porque estou a falar com alguém a quem não posso dizer “dê-me dois minutos por favor, vou só ali fotografar aquele senhor” ora porque em quem eu reparo vai longe, a entrar no carro carregado de compras, miúdos ou preocupações. E, essencialmente, gosto de fotografar pessoas que estão sozinhas. Porque já vi pessoas ficarem envergonhadas com a presença dos próprios amigos, familiares ou namorados. Porque já vi pessoas mais embaraçadas com os seus pares que comigo mesmo. E há uma situação particular que me constrange sempre um pouco – a de sugerir uma fotografia a uma mulher que esteja na companhia de um homem. Não consigo deixar de sentir um travo de deselegância. Não me consigo deixar de me sentir algo indelicado. Mas já o fiz. Em momentos como este em que vi um homem descontraído de mais para se melindrar com um miúdo a fotografar-lhe a mulher. Ou neste dia em que, pura e simplesmente, eu tinha que tirar esta foto (“não és homem não és nada Zé não és homem não és nada”) e jamais me perdoaria se não o tivesse feito. Ou nos precisos momentos em que disse aos 2 ou 3 amigos que rodeavam a Ilaria e a Desiré que as levava por alguns minutos. Porque o que todos estes momentos têm em comum não diz respeito ao que se vê em cada uma das fotografias mas à angústia que eu sentiria se não as tivesse tirado. Porque o que eu não me poderia permitir era deixar de fotografar a Ana. Tanto melhor que o amigo sorriu. Tanto melhor que ele gostou. Mas confesso-vos, isso para mim é apenas um detalhe. Certo é que... jamais me perdoaria não tivesse feito este retrato do Porto com travo funchalense
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