Sim eu sei. Tem uma granda pinta. Mas a verdade é que a Maria não está aqui tanto pela sua pinta como por aquilo que se dispõe a fazer pela pinta alheia. A forma mais correcta de a apresentar seria provavelmente como fashion adviser ou personal stylist mas a quantidade de textos delico-doces que já escrevi por aqui já não me dão margem para termos amaricados. Ou seja, para mim a Maria é, em primeiro lugar, uma gaja porreira (a minha irmã disse-me que eu não devia escrever “gaja” mas eu não tenho culpa que os meus pais tenham aprimorado mais a educação dela que a minha). Segundo, é alguém com visível legitimidade para dar uns bitates sobre a aparência alheia e terceiro, alguém com uma enorme sensibilidade estética. A Maria aposto, é daquelas raparigas que sempre teve mais olho para os trapos que as amigas. A quem, naquelas duas ou três semanas de férias no Algarve, as amigas iam pedir não sei quantas dicas e uma resma de peças de roupa emprestada. Alguém que desde cedo, olhava os familiares de alto a baixo e formulava os seus próprios juízos sobre se, naquele dia, estavam mais ou menos “estilizados” do que aquilo que era costume. E imagino a Maria, muito objectiva, a passar por uma montra e a discernir com um breve olhar o que realmente importa daquilo que não lhe interessa – e de resto, já pensaram na quantidade de coisas importantes para o destino da humanidade que podemos fazer se nos despacharmos a escolher roupa?
Dizer que não se importam com a forma como aparentam já não pega. Quem é que não se preocupa com o que veste, com o que parece e com a forma como é visto? Podia ir sacar à net excertos de 1001 tratados sociológicos, alguns mais maçudos, outros mais interessantes, de não sei quantos académicos com quocientes de inteligência impressionantes, que juram a pé juntos que o senso e a verdadeira percepção do Eu só aparecem em função daqueles que nos rodeiam e da forma como estes nos vêem. A forma como nos vestimos é apenas mais um exemplo disso mesmo e não adianta negar que todos sentimos uma disposição, um conforto e um bem-estar diferentes quando nos sentimos bem com aquilo que trazemos por cima do corpo. Até porque a sensação é boa, e como tudo o resto que é bom, depois de experimentar, ninguém quer prescindir de voltar a sentir. E a Maria, cheira-me, conseguirá experimentar essa sensação – e dá-la a experimentar – muitas mais vezes do que a esmagadora maioria de nós.
Não vou gastar muito tempo com o facto de a Maria ter estado numa escola de moda xpto, ter participado no New York Fashion Week e ter já um curriculum simpático a vestir gente exigente com aquilo que veste. Para quem estiver curioso sobre isso tudo fica aqui o link e mais uns valentes milhares de resultados em qualquer motor de busca. Eu prefiro concentrar-me nas empatias engraçadas que se estabelecem entre as fotografias que tiro e meia dúzia de factos concretos. Por ora, falo-vos no livro que a Maria lança oficialmente amanhã. Tanta Roupa e Nada para Vestir. Acho que com ou sem o “tanta roupa” já toda a gente se sentiu sem "nada para vestir" para ocasião x ou y (acho que vou começar a recorrer a incógnitas…quase que conferem um fundo científico às parvoíces que aqui escrevo). Podemos sempre dar uma de blazés e fingir que isto não é nada connosco mas acho que dá muito menos trabalho assumirmos que, grande parte de nós, aceitaria de bom grado uma dica ocasional. O Alfaiate não vai virar páginas amarelas mas, no que diz respeito à Maria, estou contente por a ter aqui. E para que não fique link por explorar, deixo-vos o mais óbvio mariaguedeslisboa.blogspot.com.
Dizer que não se importam com a forma como aparentam já não pega. Quem é que não se preocupa com o que veste, com o que parece e com a forma como é visto? Podia ir sacar à net excertos de 1001 tratados sociológicos, alguns mais maçudos, outros mais interessantes, de não sei quantos académicos com quocientes de inteligência impressionantes, que juram a pé juntos que o senso e a verdadeira percepção do Eu só aparecem em função daqueles que nos rodeiam e da forma como estes nos vêem. A forma como nos vestimos é apenas mais um exemplo disso mesmo e não adianta negar que todos sentimos uma disposição, um conforto e um bem-estar diferentes quando nos sentimos bem com aquilo que trazemos por cima do corpo. Até porque a sensação é boa, e como tudo o resto que é bom, depois de experimentar, ninguém quer prescindir de voltar a sentir. E a Maria, cheira-me, conseguirá experimentar essa sensação – e dá-la a experimentar – muitas mais vezes do que a esmagadora maioria de nós.
Não vou gastar muito tempo com o facto de a Maria ter estado numa escola de moda xpto, ter participado no New York Fashion Week e ter já um curriculum simpático a vestir gente exigente com aquilo que veste. Para quem estiver curioso sobre isso tudo fica aqui o link e mais uns valentes milhares de resultados em qualquer motor de busca. Eu prefiro concentrar-me nas empatias engraçadas que se estabelecem entre as fotografias que tiro e meia dúzia de factos concretos. Por ora, falo-vos no livro que a Maria lança oficialmente amanhã. Tanta Roupa e Nada para Vestir. Acho que com ou sem o “tanta roupa” já toda a gente se sentiu sem "nada para vestir" para ocasião x ou y (acho que vou começar a recorrer a incógnitas…quase que conferem um fundo científico às parvoíces que aqui escrevo). Podemos sempre dar uma de blazés e fingir que isto não é nada connosco mas acho que dá muito menos trabalho assumirmos que, grande parte de nós, aceitaria de bom grado uma dica ocasional. O Alfaiate não vai virar páginas amarelas mas, no que diz respeito à Maria, estou contente por a ter aqui. E para que não fique link por explorar, deixo-vos o mais óbvio mariaguedeslisboa.blogspot.com.
20 comentários:
Vi há dias no telejornal ou em qualquer lado uma reportagem sobre ela. Só é pena a foto não fazer jus à beleza da Maria. Ela é linda, mas está esquisita nessa foto. Não sei se é do cabelo muito para a frente ou se são as sombras que tem na cara. :-S
Joana
Nice!
Mais do que bonita, a Maria irradia classe. Concordo consigo, o exterior também conta e muito. Mas devemos ver para além disso, afinal" quem vê caras não vê corações".E até há belas embalagens com conteúdos de muito má qualidade.
linda linda linda
... e para além de tudo o que salta à vista é uma fura-vidas. Parada é que ela não fica... e ainda agora começou!
Ah, e esqueci-me: é claro que vou comprar o livro dela.
Desconhecia a ligação do nome à pessoa.
Mas vi-a no preciso dia em que a fotografaste. Adorei esse scarf! :)
grande, grande pinta! :) bjs
http://lolita-mundoameuspes.blogspot.com/2009/11/maria-fashion-adviser.html
:-)
Lindo lindo este blog ,cheio de classe,estilo , enfim...os meus parabens ..tudo o que é natural, espontaneo funciona bem melhor..
Mtos parabens..um destes dis visite braga..temos mtas coisas bonitas aqui tb...
Beijinhos das 2 loirinhas Pat e da Jo (minha bébe de 1 ano )
eu confirmo que a pinta exterior tem muito a ver com a interior!
O segredo está mesmo em conseguir deitar cá para fora o melhor de nós e a Maria faz isso MTO BEM! :)
Que Maria! e que projectos desafiantes e creativos!
Maria & Alfaiate, já algum tempo que ando de olho em vós! Óptimo trabalho! Continuem!
Obrigada por dares a conhecer o blogue. Parabéns pelo texto.
Angie
E para os fans da Maria tenho uma entrevista intima e exclusiva no meu blogue:
http://fashionheroines.blogspot.com
As fotos andam boas por aqui!
ADOREIIIIIII!!! eu uso assim tbm!! Báaaah.
um livro fantástico!
A Maria é o máximo!!! E tanto o livro como o blog são fantásticos e uma lufada de ar fresco.
A Maria Guedes para além da pinta, tem imenso bom gosto e estilo.
Gosto imenso deste blogue, não só das imagens, com também (e principalmente!), dos textos fantásticos que as acompanham. Penso que qualquer indivíduo que despreze a moda, fica sem argumentos ao ler isto. Citando Anna Wintour ''There is something about fashion that can make people very nervous''. O facto de ser um homem o mentor do blogue (e de ser extremamente atraente, tenho que o dizer!) tornam tudo isto mais atractivo. E comparações com o Startorialist só merecem um ''vá-se lixar e crie alguma coisa antes de falar!''. Pessoalmente, também tenho um blogue, há coisa de um mês, e não podia estar mais satisfeita com o meu pequeno projecto. Desejo uma boa continuação!
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