Isso das meias brancas dava para ter uma conversa longa. O que muita gente não entende, e é normal que não entenda, é que esse tipo de regras são para pessoas vulgares/snobs,e.g., comer bolo com as mão era considerado em França uma parolice, mas passou a ser regra depois de uma duquesa ser vista a fazê-lo. Moral da história: usem meias da cor que quiserem.
Eu tinha para aí 15 anitos e tive uma saia de pregas ( tipo Kilt, com alfinete e franjas) igualzinha ao casaco da foto. O tecido, o padrão, tudo. Vestia-a com uma camisola de gola alta preta e uma meias até ao joelho também pretas e uns sapatos mocassins pretos.
A meia branca equilibra o conjunto; é o toque de branco que falta na secção inferior, para contrabalançar a alvura da camisa e do casaco. É apenas um detalhe, mas faz toda a diferença.
Uma garbosidade com um evidente sotaque ânglico... Um génio aclamado pelas margens calmas do Tamisa e contemplado pelas fartas bordas do Tejo, - quiçá um Sherlock Holmes da era-moderna! Ah grande Ayres!
O corte do casaco e das calças é impecável sem dúvida e assentam-lhe que nem uma luva! Quanto à peúga branca vai contra a chamada "etiqueta", mas deve ser de propósito!
Adoro o promenor do fecho do blaser. Parece uma fivela. Gostei imenso desta sequência e do contraste do xadrez com os grafittis(pleaaaaase onde é que está este mural?)
Oh Zé, já não é a primeira vez que venho aqui fazer a defesa do branco... Da outra vez foram as calças, agora são as meias...
Para quem não sabe:
desde os alvores da história da moda que ditam as regras do bem vestir o uso de meias brancas. As meias brancas, como de um modo geral toda a roupa branca, foram sempre indicadores de classe social (quem é que não visualiza as meias brancas de seda que os homens elegantes usavam no século XVIII?). Essa diferencianção social "através da roupa branca" percebe-se pelo facto de antes da invenção da lavagem a seco, roupas brancas confeccionadas em sedas ou veludos ou cetins ou rendas, era sujou-estragou-lixo já que estes tecidos se estragam quando lavados com agua. As classes altas usavam roupas claras que podiam descartar e substituir enquanto o resto dos comuns mortais usaria roupas escuras onde a sujidade se disfarçava. Esse paradigama de meias brancas enquanto elemento chic e de elite manteve-se até tarde, até ao tempo dos nossos avós talvez. Na verdade a aversão a meias brancas é uma coisa muito recente. A partir do fim da 2a guerra mundial o "trabalho" tornou-se comum a todas as classes sociais. O fim das classes ociosas, que viviam de rendimentos instalados em palácios e mansões, deslocando-se em carruagens e rolls e sem necessidade de calcorrear as cidades, também teve repercussões nos códigos vestimentários. Hoje em dia em todas as classes sociais se trabalha, se corre de um lado para o outro e... se transpira!! foi esta a morte das meias brancas. Meias imaculadamente brancas foram substituidas por outras mais escuras para disfarçar as sujidades da cidade e da transpiraçao!
Como em tudo na vida a grande regra deverá ser só uma: naturalidade em tudo o que se faz...
Como alguem contou acima de uma duquesa que se borrifou e, numa epoca em que as regras impunham o garfo, enfardou um bolo à mão, também comer frango ou servirmo-nos de batatas fritas com as mãos e até... usar meias brancas, não é tanto uma questão de etiqueta quanto é de carisma, personalidade e NATURALIDADE!
Numa tarde de exaustivo trabalho metidos na biblioteca da faculdade, mostrei babada o primeiro post do meu irmão neste blogue genuíno a uma amigo.
Meses depois do primeiro, recebo agora uma chamada em que esse mesmo amigo me diz : "Liguei só para te agradecer um dia me teres feito chegar até este espaço. Todos os dias cá venho, é o primeiro da lista, adoro ser invadido de tanto bom gosto ao mesmo tempo, faz-me bem, mais do que por fora, sinto por dentro"
Ele pensa assim Zé e nunca viu de perto a máquina com que captas, ai sim começa o sentido de tudo. E tudo cresce cada vez mais! Gosto mesmo muito.
E vá, uma reverência ao meu irmão Ayres, que para mim é sempre lindo e mesmo quando se veste de palhaço sabe honrar o bom gosto que trás no sangue! Sabes estar e SER, todos os dias, sem falhar um que seja!
O supracitado amigo sou eu, Alfaiate/Zé, e reitero cada palavra que a Francisca veio escrever por mim. Posso não comentar por escrito, mas comento sozinho ou acompanhado, alto ou para mim mesmo. Visito o "Alfaiate Lisboeta" pelo simples e puro prazer de ver tanto bom gosto tão bem apresentado, e com uma tal satisfação em constatar que realmente há pessoas que primam em escapar ao ortodoxo em termos de moda e gosto pessoal, e que investem com fluidez - e, acima de tudo, naturalidade - em SER, como a Francisca consegue sintetizar numa palavra só. Seria de mau tom, e de uma tremenda injustiça para com todos os posts, tecer qualquer comentário acerca destas fotografias em específico. Todas, sem qualquer excepção, ultrapassam o excelente e o adjectivamente verbalizável e inspiram qualquer um a exteriorizar a sua individualizade através do modo de vestir, de se apresentar - de se trazer a si mesmo na lapela à vista de todos os outros - para mais ainda se estiver em si mesmos concretizá-lo através da roupa. Parabéns, Alfaiate (e é com um enorme respeito que recorro a este cognome que te cunharam com tão bom gosto) pela tua paixão pela beleza em tecido, corte e cor, e pela altruez em partilhar com quem se interesse as manifestações personificadas desse mesmo bom gosto com quem consegues a proeza de te cruzar recorrentemente. Parabéns a ti também, Ayres. A tua irmã só fala bem de ti, e com fotos como estas, só mesmo o discurso dela para fazer jus ao teu trabalho, ao teu viver posto em pano e linha.
Estimada Dona Isilda, não quis deixar as seguintes palavras só minhas, senti uma grande necessidade em divulgá-las... sabe, uns têm vergonha de serem acompanhados pelo irmão mais novo de Pessoa, outros iriam ter certamente mais vergonha de terem um nome contemporâneo do Nandinho, não acha? Beijocas larocas da Marota
Vestir bem ou vestir mal é uma coisa que não sei o que é. Acho talvez que seja uma diminuição muito burguesa, e portanto mediocre (vulgar, mediana, comum... as it pleases you), do que deverá ser a actividade de vestir que, não nos esqueçamos, é uma arte. O acto de vestir é, e acho que hoje em dia nos esquecemos muito disso, um exercicio creativo e individualista que pode ter reusltados desgraçados ou com graça. No caso do Ayres, quanto a mim, o resultado tem a maior das graças e tudo aquilo que ele veste nestas fotografias são clássicos consagrados do guarda-fatos masculino. O smoking jacket de escocês c alamares, os slippers, as próprias meias brancas e a ortodoxia clássica do bow tie fazem um get together cheio de pinta e com uma línguagem inquestionavelmente dandy.
Acho que será bom repassar os olhos pelas fotografias do Duque de Windsor ou do Gianni Agnelli para se perceber o que ou não bem vestir.
As boas referecias não são dogma mas são, ainda assim, eternas.
Penso que o Ayres não se comove com todos estes comentários. Ele é o que é, como quer e como bem lhe apraz. Se dele falam é porque disso é digno, de outra forma ignorá-lo-iam. Assim deve continuar, não deixando por mãos alheias a tradição do seu Avô, mas agora mais ao seu jeito. É uma forma de arte. Ponto final.
58 comentários:
Gorgeous!
gosto destas fotos ao estilo colagem!
ah(!) e gosto muito do blaser dele , dandy boy !
congrats!
http://bluesangcloset.blogspot.com/
Super giro. Faz lembrar um bonequinho de ventríloco.
Ainda não tinha dito mas gosto muito da divisão em partes das fotografias ultimamente. Muito bom. O homem sem duvida marca!
Tem qualquer coisa de Klaus Nomi.
Genial!
Este blog melhora de dia para dia, os meus parabéns :)
já sinto é saudades dos textinhos.
Uma palavra só... Perfeito!!!:) Abraço para os dois Andre B
Gostei do outfit, do background, da postura e das bochechas "copinho de leite" :)
é muita Pinta!!!
<3
Gosto imenso do look...mas as meias...jesus!
Isso das meias brancas dava para ter uma conversa longa. O que muita gente não entende, e é normal que não entenda, é que esse tipo de regras são para pessoas vulgares/snobs,e.g., comer bolo com as mão era considerado em França uma parolice, mas passou a ser regra depois de uma duquesa ser vista a fazê-lo. Moral da história: usem meias da cor que quiserem.
Limitem-se a comentar o blog e as fotos!!!Cada um escreve e acha o que quiser das fotos!!!Que seca!!!
o ultimo anonimo passou-se..
Muito bem Alfaite. Continua, continua. TCM.
...as meias devem ser conjugadas com a cor das calças...não é ao calhordas. Também se pode andar nú nas ruas e com a faca no bolso.
Eu tinha para aí 15 anitos e tive uma saia de pregas ( tipo Kilt, com alfinete e franjas) igualzinha ao casaco da foto. O tecido, o padrão, tudo. Vestia-a com uma camisola de gola alta preta e uma meias até ao joelho também pretas e uns sapatos mocassins pretos.
ai devem ser conjugadas? eh pá, assim explicadinho até entendo, ainda bem que tirou um doutoramento em conjugação de cores, essa ciência exacta.
Já estamos no carnaval?
gosto :D
A meia branca equilibra o conjunto; é o toque de branco que falta na secção inferior, para contrabalançar a alvura da camisa e do casaco. É apenas um detalhe, mas faz toda a diferença.
O gajo veste em LONDRES os mais bem vestidos e ricos do mundo!!!!!!
Mas vcs portuguesinhos como sempre,,,comem sardinhas e digerem caviar...
Com muito orgulho!!
Uma garbosidade com um evidente sotaque ânglico... Um génio aclamado pelas margens calmas do Tamisa e contemplado pelas fartas bordas do Tejo, - quiçá um Sherlock Holmes da era-moderna! Ah grande Ayres!
Saúde e sorte, para todos!
este gajo e ridiculo. mas eu tambem acho, por norma, os mais bem vestidos e ricos do mundo ridiculos.
quem pode pode :-)
Cada vez melhor! Entre o Porto, Liboa e Londres nunca passas despercebido e ainda bem! TOP por fora, TOP por dentro!
Um beijinho!
Parabéns Zé, as fotografias estão fantásticas, aliás, como todo o teu trabalho!
Excelentemente bem vestido, adoro! No entanto na minha opinião o cenário não está adequado, não gosto dos graffitis atrás!
Casaco de mãos de alfaiate! Assim se faz a diferença!
O corte do casaco e das calças é impecável sem dúvida e assentam-lhe que nem uma luva!
Quanto à peúga branca vai contra a chamada "etiqueta", mas deve ser de propósito!
Eu pelo contrário acho que o grafiti encaixa na perfeição com as opções irreverentes do Ayres nesta foto... Andre B
Adoro o Blazer! :)
já não vinha aqui à algum tempo. estou pasmada com os ultimos post, todos fantásticos! adoro.
Quem sabe sabe :-)
meia preta neste caso iria estragar por completo o pormenor do sapato.
Parabéns.
Para quem é grande,coisas pequenas passam ao lado.
Grande foto!
Será ele um excêntrico de bom gosto à boa moda de Aleister Crowley ou Dali?
http://www.youtube.com/watch?v=rAC-hmHYmec&feature=related
Adoro o promenor do fecho do blaser. Parece uma fivela.
Gostei imenso desta sequência e do contraste do xadrez com os grafittis(pleaaaaase onde é que está este mural?)
Pee Wee Herman...
Péssimo.
Gosto de seres originais. Congrats Ayres!
Pssst,Por favor um café
Epá, o Ayres tá estupendo...
Oh Zé, já não é a primeira vez que venho aqui fazer a defesa do branco... Da outra vez foram as calças, agora são as meias...
Para quem não sabe:
desde os alvores da história da moda que ditam as regras do bem vestir o uso de meias brancas. As meias brancas, como de um modo geral toda a roupa branca, foram sempre indicadores de classe social (quem é que não visualiza as meias brancas de seda que os homens elegantes usavam no século XVIII?). Essa diferencianção social "através da roupa branca" percebe-se pelo facto de antes da invenção da lavagem a seco, roupas brancas confeccionadas em sedas ou veludos ou cetins ou rendas, era sujou-estragou-lixo já que estes tecidos se estragam quando lavados com agua. As classes altas usavam roupas claras que podiam descartar e substituir enquanto o resto dos comuns mortais usaria roupas escuras onde a sujidade se disfarçava. Esse paradigama de meias brancas enquanto elemento chic e de elite manteve-se até tarde, até ao tempo dos nossos avós talvez. Na verdade a aversão a meias brancas é uma coisa muito recente. A partir do fim da 2a guerra mundial o "trabalho" tornou-se comum a todas as classes sociais. O fim das classes ociosas, que viviam de rendimentos instalados em palácios e mansões, deslocando-se em carruagens e rolls e sem necessidade de calcorrear as cidades, também teve repercussões nos códigos vestimentários. Hoje em dia em todas as classes sociais se trabalha, se corre de um lado para o outro e... se transpira!! foi esta a morte das meias brancas. Meias imaculadamente brancas foram substituidas por outras mais escuras para disfarçar as sujidades da cidade e da transpiraçao!
Como em tudo na vida a grande regra deverá ser só uma: naturalidade em tudo o que se faz...
Como alguem contou acima de uma duquesa que se borrifou e, numa epoca em que as regras impunham o garfo, enfardou um bolo à mão, também comer frango ou servirmo-nos de batatas fritas com as mãos e até... usar meias brancas, não é tanto uma questão de etiqueta quanto é de carisma, personalidade e NATURALIDADE!
excelente
pee wee herman!!! =)
Tenho umas pantufas iguais aos sapatos deste senhor.
Este género de "sapatos" chama-se efectivamente slippers. Em português podes dizer pantufas à vontade porque é o que é.
Já agora aos interessados:
http://www.stubbsandwootton.com/shoebrowser/mens/slipper
sirvam-se!
O link ta errado e não consigo deixar correctamente.
1- stubbsandwootton.com
2- gentlemen
3- slipper ( classic ou artist/proof )
O link comigo funciona. Fui lá parar, às pantufas por quase 400€ gostei muito das do parafuso.
Então é comigo que vai parar a outro sítio. haha
Tenho uma modesta colecção de pantufas também!
Têm sentido de humor e mesmo com sola de couro e tacão são confortáveis como as outras pantufas, as de trazer por casa.
:)
combinas com as pessoas tirares estas fotos, num determinado sítio, com a seguinte roupa? Fazes parte de uma agência de modelos..? Explica sff
Esse visual foi um dos que mais me agradou em seu blog. Super legal!
Numa tarde de exaustivo trabalho metidos na biblioteca da faculdade, mostrei babada o primeiro post do meu irmão neste blogue genuíno a uma amigo.
Meses depois do primeiro, recebo agora uma chamada em que esse mesmo amigo me diz :
"Liguei só para te agradecer um dia me teres feito chegar até este espaço. Todos os dias cá venho, é o primeiro da lista, adoro ser invadido de tanto bom gosto ao mesmo tempo, faz-me bem, mais do que por fora, sinto por dentro"
Ele pensa assim Zé e nunca viu de perto a máquina com que captas, ai sim começa o sentido de tudo. E tudo cresce cada vez mais!
Gosto mesmo muito.
E vá, uma reverência ao meu irmão Ayres, que para mim é sempre lindo e mesmo quando se veste de palhaço sabe honrar o bom gosto que trás no sangue! Sabes estar e SER, todos os dias, sem falhar um que seja!
O supracitado amigo sou eu, Alfaiate/Zé, e reitero cada palavra que a Francisca veio escrever por mim. Posso não comentar por escrito, mas comento sozinho ou acompanhado, alto ou para mim mesmo. Visito o "Alfaiate Lisboeta" pelo simples e puro prazer de ver tanto bom gosto tão bem apresentado, e com uma tal satisfação em constatar que realmente há pessoas que primam em escapar ao ortodoxo em termos de moda e gosto pessoal, e que investem com fluidez - e, acima de tudo, naturalidade - em SER, como a Francisca consegue sintetizar numa palavra só. Seria de mau tom, e de uma tremenda injustiça para com todos os posts, tecer qualquer comentário acerca destas fotografias em específico. Todas, sem qualquer excepção, ultrapassam o excelente e o adjectivamente verbalizável e inspiram qualquer um a exteriorizar a sua individualizade através do modo de vestir, de se apresentar - de se trazer a si mesmo na lapela à vista de todos os outros - para mais ainda se estiver em si mesmos concretizá-lo através da roupa. Parabéns, Alfaiate (e é com um enorme respeito que recorro a este cognome que te cunharam com tão bom gosto) pela tua paixão pela beleza em tecido, corte e cor, e pela altruez em partilhar com quem se interesse as manifestações personificadas desse mesmo bom gosto com quem consegues a proeza de te cruzar recorrentemente. Parabéns a ti também, Ayres. A tua irmã só fala bem de ti, e com fotos como estas, só mesmo o discurso dela para fazer jus ao teu trabalho, ao teu viver posto em pano e linha.
Um enorme abraço
João
Eu ia ter vergonha andar com um tipo que veste como... no tempo de Fernando Pessoa!
Estimada Dona Isilda, não quis deixar as seguintes palavras só minhas, senti uma grande necessidade em divulgá-las... sabe, uns têm vergonha de serem acompanhados pelo irmão mais novo de Pessoa, outros iriam ter certamente mais vergonha de terem um nome contemporâneo do Nandinho, não acha? Beijocas larocas da Marota
E de ser mediocrezinha, não tem vergonha Isilda? Exprimente viver a vida comme il faut, com grandeza de espírito. Ser poucochinho não se usa.
beijinhos
d
Tu é que és mediocre Diogo Mayo.
O tipo veste-se tão mal!
Sou capaz de ser mas não faz mal...
Vestir bem ou vestir mal é uma coisa que não sei o que é.
Acho talvez que seja uma diminuição muito burguesa, e portanto mediocre (vulgar, mediana, comum... as it pleases you), do que deverá ser a actividade de vestir que, não nos esqueçamos, é uma arte. O acto de vestir é, e acho que hoje em dia nos esquecemos muito disso, um exercicio creativo e individualista que pode ter reusltados desgraçados ou com graça. No caso do Ayres, quanto a mim, o resultado tem a maior das graças e tudo aquilo que ele veste nestas fotografias são clássicos consagrados do guarda-fatos masculino. O smoking jacket de escocês c alamares, os slippers, as próprias meias brancas e a ortodoxia clássica do bow tie fazem um get together cheio de pinta e com uma línguagem inquestionavelmente dandy.
Acho que será bom repassar os olhos pelas fotografias do Duque de Windsor ou do Gianni Agnelli para se perceber o que ou não bem vestir.
As boas referecias não são dogma mas são, ainda assim, eternas.
bj
Grande Ayres. Um Abraço enorme aqui do Porto/Mindelo.Ruca
Uma pessoa sempre top
Penso que o Ayres não se comove com todos estes comentários. Ele é o que é, como quer e como bem lhe apraz.
Se dele falam é porque disso é digno, de outra forma ignorá-lo-iam.
Assim deve continuar, não deixando por mãos alheias a tradição do seu Avô, mas agora mais ao seu jeito.
É uma forma de arte. Ponto final.
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