quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Kim
Quando se anda há um ano e nove meses a viajar de bicicleta desde a Coreia o estilo não será, muito provavelmente, a maior das nossas prioridades. Mas é curioso que o Kim, mesmo sem aparentemente disso se dar conta, não perdeu com o ano, os outros nove meses e os muitos quilos de bicicleta, o tal sentido de estética. Pelas minhas contas, deve andar pela Serra da Arrábida por estes dias
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Father & Son (Porto)
Não sei se o André pai alguma vez disse ao André filho “está na hora de ouvires o teu pai / puxa para ti essa cadeira” mas, uma coisa é certa, entre os costumes que um André herdou do outro está aquele que me faz parar alguém na rua e dizer:
- Boa tarde. Gostava de lhe tirar uma fotografia
E sim, claro que sim. O título deste post veio directamente daqui
[esta dupla pode ser vista aqui também]
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Quatro anos (de histórias improváveis)
No outro dia,
num casamento de uma amiga, uma miúda que nunca foi com a minha cara dizia-me
“tens feito um óptimo trabalho no blogue, estás de parabéns”. E lá lhe agradeci.
Meio perplexo, a pensar que até ela, a última pessoa de quem poderia esperar uma
palavra simpática, podia elogiar esta porcaria. Mas antes mesmo que pudesse
olhar para o mundo (ou sequer para ela) de forma distinta rematou “mas não me
convences que encontras aquelas pessoas na rua, que nada daquilo foi
combinado”. A verdade é que, depois de lhe questionar as capacidades cognitivas
em tom irónico, dei comigo a reconhecer que metade dos acontecimentos que
antecedem estas imagens são pouco ou nada credíveis. A pensar que, boa parte
das histórias que estão por trás destas fotos, soam pouco ou nada realistas.
A esta senhora,
à Christiane, e ao Baldo o seu galgo, encontrei-os em Paris
e, um ano mais tarde, cruzei-me com eles de novo. No contexto deste blogue e de
outras histórias que já contei aqui, este episódio, em bom rigor, não acresce algo
de completamente novo. Mas, para vos descrever esta narrativa com precisão, é
necessário regressar até Madrid um ano antes. Ela começa no momento em que
abordo um parisiense na Plaza
de Santa Ana e lhe tiro uma foto. Esta
foto. E prossegue quando me sento com ele e a namorada. Não perdemos o
contacto e acabámos por ficar amigos. Mais tarde quando o visitei em Paris e combinámos
às 17h nas Tulleries o Ugo esperava-me na sua Vespa. Uma imagem interessante
demais para que, antes mesmo de o cumprimentar, não tomasse a liberdade de
fazer esta
fotografia. E, no momento em que o fotografo, vejo-o excitado a apontar no
sentido oposto da minha perspectiva. Voltei-me. Estavam ali a Christiane e o
Baldo. A mesma Christiane e o mesmo Baldo com quem, pela mais pura das
casualidades, me voltaria a cruzar um ano mais tarde.
Em quatro anos não foi apenas a minha vida profissional que
mudou por causa deste blogue. Foi, no sentido mais lato que é possível imaginar-se,
toda uma vida que se transformou. Suponho que, cada um de nós quando começa um
blogue, espere que essa página acresça algo de novo à nossa vida. Aquilo que eu
não poderia esperar é que esta página mudasse a minha. Como não poderia sonhar
que, no momento em que fotografo um parisiense em Madrid, estivesse também a
fazer um amigo. Ou que, um ano depois em visita, tivesse direito a uma festa. Esta
festa, uma tal também que já passou por aqui antes. Por isso, quando digo
que tanto ou mais que estilo este blogue trata de pessoas, não o faço por
nenhum romantismo sôfrego. Faço-o por um motivo apenas. Faço-o porque é. Faço-o
apenas porque, por sinuosas e inusitadas vias, cada uma destas pessoas
determina também muito daquilo que está por diante. E se por algum motivo a minha
vida mudou tanto nestes últimos anos isso aconteceu, seguramente, por causa do
Ugo e de tantos outros que, por histórias muito ou pouco credíveis, tropeçaram
em mim um dia. Mas por esse tropeção estão dispensados de desculpas. Mais até,
sou eu que o agradeço
[este aniversário pode ser visto aqui também]
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