Avistei-a assim a uns bons 30 metros. Despertou-me a atenção a saia e depois, à medida que me aproximava, cada uma das suas

restantes peças e acessórios. E lá fui atrás dela... que não tenho tempo suficiente com a máquina na mão para me poder dar ao luxo de não (tentar) captar uma imagem assim

A Teresa

Estas fotografias não nasceram como as outras que aqui aparecem. Não me cruzei com a Teresa, ela escreveu-me. Não lhe pedi que tirasse uma foto, ela sugeriu-me que o fizesse. A Teresa escreveu-me um dia. Falou-me numa fotografia e num disco. Num disco, num tal Reflexo que seria o seu primeiro e numa foto, uma tal que lhe faltava, fora de estúdio ou cenário pensado, sem grandes orientações ou maquilhagem. E eu respondi-lhe “não sou fotógrafo, limito-me a tirar uma fotos” e ela devolveu-me “não me interessa o que és, deixas de ser e muito menos como te vês, gosto das tua fotos e gostava que me tirasses uma”. E eu, perante gente assim, não me perco em argumentos. Combinámos um sítio e uma hora. Não deve ter corrido mal, encontrei uns vestígios dessa tarde ao folhear o pequeno livro que acompanha o álbum. Acabei por ficar amigo da Teresa e foi o lançamento de uma amiga (da Teresa) e não duma artista (da Teresa Lopes Alves) que me levou ontem ao Vilaret. E há pouco tempo uma jornalista perguntava-me aquilo que de mais importante o blog me tinha trazido. E eu podia-lhe ter respondido “A Teresa”. E se um nome não lhe bastasse ter-lhe -ia atirado mais dois ou três que me sairiam facilmente do bolso para lhe explicar que por mais gente que venha a este blog e mais projectos que surjam através dele é por causa da Teresa e de tantos outros que este blog é tão importante para mim. Porque o que eu capto neste blog são momentos. Momentos que merecem ser guardados. E se todos eles têm lugar no blog, há uns que ficam comigo também. A Teresa é um deles. A Teresa, a sua voz e agora...o seu Reflexo também

Não sou um gajo particularmente "cool". Daí que a expressão facial que me sai quando alguém se lembra de gesticular enquanto lhe tiro uma foto

faça lembrar aquela que o meu herói de infância interpretou perante aquele tipo que tinha a mania que era habilidoso com espadas. Mas no caso do Bruno (e no dele apenas) pareceu-me que fazia sentido. Pareceu-me que tudo ali batia certo

"Olha que coisa mais linda mais cheia de graça É ela menina que vem e que passa..."

Ainda bem que o Rui me pediu a máquina emprestada, ainda bem que combinámos naquela esquina, ainda bem que ele se atrasou e,melhor que tudo, ainda bem

que a Ana ali passou

Frédéric & Stacey

Tudo aquilo que as cores vivas dum bazar turco precisam é dum fundo branco

perdão...dum sorriso e dum fundo branco

Sofia - o estilo está nas coisas simples, tão simples quanto uma toalha de praia

Quanto ao Nuno não sei mas se há coisa que me dá gozo é vestir-me de forma a parecer que tenho idade para usar cartão jovem

Calções curtos, calças com dobras, golas rasgadas e meias até ao joelho (detalhes análogos)

Estaria a mentir se dissesse que a minha indumentária se assemelha à do Bruno ou que amanhã conto jantar com uma sósia da Catarina. As idades são outras e os contextos também. Mas a verdade é que sou fã de calções curtos, uso e abuso das dobras, rasgo a gola a 90% das minhas t-shirts e não há dia que entre no Banco com umas meias que não se aproximem dos joelhos. Foi talvez por isso, foi muito provavelmente por isso que perguntei ao meu amigo João "De certeza que não te importas de parar o carro? É que gostava mesmo de os fotografar..."

Uma senhora bonita (com óculos a condizer)

Latin flavour

O marido havia-lhe dito "honey… there’s no need to take the raincoat to Oporto" mas ela não lhe deu ouvidos

Alvarinho, o homem de Moledo

Ora me lembro dum título que não faz jus à Joana ora me ocorre outro em que mais parece que quero casar com ela. Na dúvida vai este que vai muito bem

United coolness of Carolina

Já era tempo de fotografar o Ayres no Porto (que é como quem diz...já era tempo de cá voltar)