São aqueles que mais divergem de mim que mais gosto de fotografar. Aqueles que quando lhes falo do blog franzem o sobrolho como quem diz “mas gosta mesmo da forma como me visto?”. E aí reforço que “sim”, que “seria um prazer poder-lhes tirar uma fotografia e publicá-la no meu blog”. E não é ironia.
Se quisesse tudo do mesmo e um pouco mais de mais do mesmo limitava-me a publicar catálogos da Timberland (não me interpretem mal, eu até tenho umas botas) ou da Tommy Hilfiger (não me interpretem mal, os modelos têm quase tanta pinta quanto aqueles que aparecem na montra da Ermenegildo Zegna; se no primeiro caso reciclo o catálogo antes que a minha namorada lhe consiga tocar, no segundo invento sempre qualquer coisa que fazer no outro lado da avenida para impedir que ela saiba sequer que aqueles gajos existem). Resumindo, nunca usei rasta, aos catorze anos o meu pai “convenceu-me” a não furar as orelhas, e, estranhamente, não uso óculos de sol. Restam-me os pelos do peito e o gosto de admirar aquilo que é diferente de mim. Experimentem lá
8 comentários:
Não sei se gosto mais da fotografia se do texto! Como não haveria este texto sem esta fotografia...
criticart
Ainda não percebi se tens mais jeito para fotografar se para escrever
M.
está mto bom... o texto e a foto. Tem pinta esse gajo
Mas que personagem... acaba por ser um l"ook" harmonioso, a roupa combina muito bem com aquele sorriso descontraído e gozão... Andre B
ehehe tah mta cool! bjokas lili
Parece que consigo ouvir a voz rouca e maneira lenta de falar deste senhor (imagino eu que assim seja!).
Imagino a forma que o teu pai te "convenceu" a não furar as orelhas alfaiate!
Realmente existe algo de mágico em ver e apreciar pessoas completamente diferentes de nós. Felizmente vivemos num mundo de diversidade!
Aprendi muito
ehehe por acaso ele tem uma voz bastante normal. Uma voz de anjo! ahahahah
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