quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Miss Sarajevo

Miss Sarajevo


[outras partes desta mesma sequência aparecem por aqui]

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Calanque de Sugiton

Katie

Quando apanhamos um comboio em Santa Apolónia de mochila às costas, boné na cabeça e os ténis (que nos pareceram) mais confortáveis não estamos, por uma meia dúzia de bons motivos, com muitas expectativas de alimentar uma página deste género. E, na verdade, o único motivo pelo qual parei em Marselha foi a hora, cujo adiantar, não me permitia chegar a tempo de ficar numa daquelas localidades que personificam o imaginário típico do  sul de França. Marselha teria sido o elo mais fraco de uma viagem cujos propósitos estavam perspectivados dois meridianos à frente. Mas Marselha é (não me ocorre nada melhor que assegurar, a pés juntos, que é genuinamente) linda. Poderão chamar-lhe suja, chunga ou simplesmente perigosa (e, ao que parece, há boa dose de estatísticas a suportar, por ordem crescente, cada uma destas acusações). Mas é linda. Percebo que carros de matrícula francesa com ocupantes que a muitos outros franceses lhes custaria apelidar de compatriotas, a acelerar por ruas estreitas, em plena madrugada, à mesma velocidade com que entro na A5 não serão, entre outras coisas, o melhor dos cartões de visitas para a actual Capital Europeia da Cultura. Mas há algo ali que ultrapassa tudo isso. E, por mais que custe a muito francês admiti-lo, parte da receita decorre precisamente da sua aura magrebina. E da sua natureza mediterrânica. Que é o mesmo que dizer que os Calanques, aquelas formações calcárias profundas e escarpadas parcialmente submergidas pelo mar, são das coisas mais bonitas que vi em toda a minha vida. Tanto me fascinaram que, quando me fui em direcção a Belgrado, tinha por seguro que ali haveria de regressar na volta. Mas claro está. Algo mais me prendeu ali. A Claire, a Anne-Sophie, uma canadiana cujo nome não recordo agora, o Andrew, a Sophia, a Natalie e a Katie a quem, a meio da tarde, já toda o grupo havia elogiado o fato de banho. E se ainda me impacta mais esta foto que a do casal de regresso ao seu veleiro (e eu gosto mesmo muito daquele casal) é curioso como para mim, esta bela imagem da Katie, é apenas uma amostra de todos outros momentos que tenho guardados (uns valentes megabytes e critérios visuais abaixo desta imagem) do dia quente nos Calanques e do jantar que o sucedeu. Porque, quando me meti num vagão em Santa Apolónia, eram esses momentos que buscava. Os tais que privilegiavam o trato familiar com aparentes desconhecidos a quem nos dirigimos como velhos amigos que propriamente méritos estéticos. A Katie foi, por assim dizer, uma espécie de surpresa. Uma bela surpresa


[a Katie pode ser vista aqui também]

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Hydra

Hydra

Vi-os ao longe. Se hesitei? Claro que hesitei (imaginem a minha figura a esbracejar e gritar). Mas gritei. Bem alto. Como me ouviam mas não me conseguiam perceber lá acabaram por se acercar. E disse-lhes, sem grandes explicações, que lhes queria tirar uma fotografia. “Uma grande fotografia” assegurei-lhes categoricamente. Tempo para lhes passar o cartão com o meu e-mail e fazer meia dúzia de fotos. Perdão... grandes fotos

[cinco da tal meia dúzia de fotos podem ser vistas aqui]